quinta-feira, 29 de abril de 2010

Monstro ao acaso

Irritação: é o que me fere a alma
Do que me servem pessoas estúpidas?
Seres em serventia, sem vida, sem graça divina - Pobres criaturas imundas!
Pequenos filhotes do baixo queimante
Baixo que sobe mas que ainda queima

Eu não quero! Eu repito: NÃO QUERO!
Não quero suas carcaças fétidas
Carcaças, mas vivas, avidamente vivas..
Vivas... E afetam essa alma morta!

Seres de outro mundo que puxam seres para cá..
Me soltem! Não quero seus braços
Dá-me sua indiferença! Quero algo recíproco.

Não derrame meu líquido
Não pise no meu plano
Não ria do meu sorriso;
Não me afete pois, não me afeto.
Não me olhe;
Sou capaz de devorar-lhe em uma só dentada - Prefiro regurgitá-la
Lambuzar-lhe de minha saliva... Que ela te queime, e.. Me deixe!

Leve logo o que quer de mim
Pois o que sobrou já foi levado
Aproveite meu tudo
Esse é o pouco que posso lhe dar

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