quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Colírio

Ó meu bem, eu já não sei mais como desculpar

Como passar por cima dos meus caprichos

Quero soltar esses bichos que me comem por dentro

É que esse vento deixa a gente meio descoberto

Me cubra somente os pés e me deixe com o resto

Amasse as cartas nunca escritas, apague essa dor

Coloque o disco riscado que te dei como prova do meu amor

Já que de nada vai valer esse delírio, eu lhe aconselho um colírio

Abra teus belos olhos castanhos, os humanos são estranhos, meu amor

Quem lhe disse que sou intolerante?

Eu tenho apenas critérios meio conflitantes

Aos teus olhos meus atos são exagerados

E quem é que vive nesse mundo se não confrontar os conformados

Amasse as cartas nunca escritas, apague a dor

Coloque o disco riscado que te dei como prova do meu amor

Já que de nada vai valer esse delírio, eu lhe aconselho um colírio

Abra teus belos olhos castanhos, os humanos são estranhos, meu amor

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