sexta-feira, 27 de julho de 2012

Breu.

Eu peço que vá.
Não me espere pro almoço
Deixei as flores regadas
As gavetas estão postas.
(De solidão)


Eu peço que fique!
Me apareceu em momento oportuno.
Mas não deixe que meus olhos te iludam
São olhos de medusa.


Não me confundam, as duas fontes.
São águas defronte da outra, em mesma nascente.
É o espelho torto com ferrugem no verso
Não me vou com nenhum dos gestos.


Esse baú estava inabitado.
Não havia tesouro, jóias, riquezas.
É uma falta de fineza vasculhar a solidão alheia.
Não peço que me compreenda em palavras
(Sou boa na devastação)


Hora sou demônio
Hora dou vexame 
Outrora fui revolta
Hoje estou sem nome


Consegue me classificar?
Pode ouvir onde meu peito se escondeu?
Vê o brilho que meus olhos ofuscam?
Me enxerga, mesmo que no escuro?














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