sábado, 11 de agosto de 2012

Opaco.


O silêncio... De dentro.
Eu busco, mas não ouço nada.
Não tem vestigio de polvora, nem de bandeira branca.
Não estou em guerra, eu só estou com sono.

Não é melancolia, sutiliza de gestos
É uma vontade de... Do que eu falava?
Ah, sim! Não me lembro...
Deve ser a falta

As lembranças se embriagam com os copos
Não existe teor alcoólico
Existe pasma cidade
Não acredito no que vejo pelo mundo...

É ódio, vadiagem, falta de vida, honestidade
É tudo sobre o dinheiro.  Falta de gente decente.
É comida no chão, vazio no estômago, cabeça de gente
É um âmago de luxo, é lixo comendo o mundo.

É corpo doente, reclamação constante
É vontade de sumir, sou eu tentando me provar
E quem não se atenta? Se tenta? Se detecta?
Tem muito não, pouco sim, nenhum talvez.

Quem é a mula da vez?
Quem lastima mais?
Quem merece menos?
E quem não agüenta mais?

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